O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Nos despojos do que ficou 
Ainda escrevo o teu nome
Para que a memória 
Seja o espelho do passado 
Como restos de sentimento 

A solidão não se deitou a meu lado
Tu ainda me visitas
Na travessia das noites

Pudesse eu dizer que te esqueci
mas sombras demoram - se
No versos do poema

É como se voltasse ao tempo
Em que me abracavas longamente
E ali permanecesse eternamente

Dizem - me que os anjos não nos visitam
Mas tu ainda conheces a estrada
Onde te perdes no meu corpo.
São Gonçalves.

Sem comentários:

Enviar um comentário