quinta-feira, 7 de abril de 2011

Silênciosas as madrugadas.


Silênciosas e serenas são as madrugadas que me vêem despertar
sou por vezes um barco solitário a deriva num lago de águas calmas,
sombra espelhada em espelhos de águas prateadas.
Lá no alto vela por mim a lua
bela exeburante no seu vestido prateado,
conta.me historias dos amores errantes
e embala-me o sono com uma doce melodia de encantar.
Ao longe a cidade adormecida
desperta de um sono de sonhos
de vidas errantes.
E eu barco solitário a deriva
sigo viagem neste leito
de esperança num novo dia
debaixo deste céu de matizes
violetas e cinza
transmutação da energia
que da noite se faz dia.


São Gonçalves

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