quarta-feira, 4 de maio de 2011

Novas alvoradas



 
  
 
As margens abraçam as vestes lavradas
A terra  grita silêncios
Escondidos
num rio de serenatas orquestradas
pelas batutas de um impulso genuíno
das correntes  serenas
águas repousadas
em leitos calmos
na candura das manhãs
E da ternura
As pontes erguidas
Caminhos de sonhos
Ousadia dos poetas
Equilibrio fugaz
Barcos a deriva
Em águas agitadas
O pensamento
e no fim da utopia
a realidade sonhada
é o concretizar de verdades
com a mão de um sentido
a procura do descanso
em abraços análogos
pleno companheirismo…
impulsiona ao novo sonho
num acordar de auroras
a paz desejada
em esplendor
descansando das lutas
serenas levadas
o espirito descansado
 com o âmago em louvor…
das águas de um rio
cantando a paz
no nascer
em novas alvoradas.

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