domingo, 8 de julho de 2012

Chegava assim devagar ,sem pressas,sem palavras

sentava-se,e contemplava a beleza azul

a paz transformadora e redentora
...
de um templo azul...

Mundos aquáticos,mudos

figuras gravadas pelas mãos místicas

de um pintor enamorado de silêncios

E meditava ,orações silenciosas

transformadoras ...

Viagens trascendentais ao mundo sensorial

ao profundo significado do silêncio

Caminhos traçados na subtil viagem

da luz e da sombra

e inundava-se de paz..
Deixava o corpo vaguear na pequenez

do templo amplificado na mente

num desejo hipnótico de redenção

Partilhado o corpo e o espírito

desejos confusos de libertação

entre o sagrado e o profano

e a lucidez profunda banhada na luz imensa

catalogada nas ondas

de um templo erigido,vitrais de cobalto

rasgado...esculpido...na profundidade

de centros gravitaçionais perdidos

altares preciosos,safira extraída da gema

na cordilheira dos oceanos.

São Gonçalves.

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