segunda-feira, 16 de julho de 2012

Pelas ruas escuras, a sombra

... calada e fria do tempo

vultos invisíveis...

contemplam as frinchas

espaços abertos,entre a paredes

nuas e escuras,

o céu azul,a esperança algures

entre o tempo e o vento

que sopra mansinho.

E o corpo já gasto

rende-se aos sussurros

do compasso do relógio.

Entre a sombra e a luz

o céu abraça o olhar
 
na mansidão dos dias

sem horas.


São Gonçalves

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