domingo, 1 de julho de 2012

Rasgo a terra ainda fria,resquícios de um inverno longo

sem luz,sem alegria,cinzento o leito onde me aconchego
...
na interminitência do tempo .

A terra virgem lavrada,arada sob o signos das primeiras chuvas

o astro rei,vigia-me ainda timidamente nesta sonolência

onde ainda durmo ,sem saber a hora certa de despertar.

Aconchego-me de mansinho ao tempo,e sinto a brisa fresca

o vento beijando-me as primeiras manhãs em que vejo a luz.
 
e visto-me de verde na passagem das horas

a esperança erguida nos terrenos férteis da imaginação.

Contorno o corpo,os gestos,o olhar

giro a volta do sol,da luz intensa

que me beija nas primeiras manhãs quentes de verão

e contemplo a luz ,o sonho acordado

a cada manhã onde desperto

na elegância de mais um novo renascer.



São Gonçalves.

Sem comentários:

Enviar um comentário