sábado, 13 de outubro de 2012

Divagando num rio silencioso e sereno

longe do mundo ,na quietude pálida da noite

a dança do sonho,da passagem das horas

...
paradas num limite que não retém o tempo.

Esquecida das coisas inúteis

que compõe os dias,os compromissos efémeros

Arrasta-se na longa maré de sonhos

resgatados a memoria involuntária do tempo

o som subtil cantando nas folhas das árvores

o gesto doce embalando o corpo

trazendo a si a única razão de ser

a de mergulhar na imensidão calada

na arte trespassada de emoções.


São Gonçaves.

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