sábado, 23 de março de 2013

Desenhavas o teu nome.

Trazia-te assim colado ao peito
nas noites d’inverno, aquecendo
os corpos o teu e o meu.
Deitávamo-nos na sombra do medo
... na inaudível tempestade dos corpos
em chamas de paixão.

Desenhavas o teu nome nos meus lábios
e eu soletrava poemas
escritos no suor da pele verde e ardente.

Trazia-te assim na lembrança,nas noites
de eróticos desejos a florescer nas madrugadas.
e eu escrevia nas areias,de uma praia deserta
os mais belos murmurios, agora levados
pelo vento,o cantico audaz de uma fantasia de amor.

 São Gonçalves

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