quarta-feira, 17 de abril de 2013



De mãos abertas persigo as estrelas

e o silencioso colorido da primavera

que se espalha nos templos

... da memória.

Na palmas das mãos o tempo

correndo ,a metamorfose do corpo

sangrando o mundo

que habita em nós.

Da palma das mãos

uma nascente de luz

jorrando em cascatas de purpuro aveludado

como um cântico anunciando

uma luz divina esperada.

 Abrindo as mãos ao mundo

sinto o passar das horas

num impenetrável silêncio

sondando o infinito

mundo das estrelas.


São Gonçalves.

1 comentário: