segunda-feira, 20 de maio de 2013


Perdida num abismo de silêncios.parto ao encontro de memórias

arranco do peito cristais perdidos pelos caminhos que tenho percorrido.

Deixei-te algures numa estação de um outro pais

e o tempo passa como passa veloz o comboio do tempo

e pergunto-me -porque não é nosso este nosso tempo.

Nunca foi nosso na verdade,

hoje dói-me a tua ausência,e este silêncio que me protege das tempestades.

Proclamei-o um dia ,para não me ferir,para guardar intacta a memoria da ternura.



Olho-te de longe....sinto-te como metade da alma

e continuo nesta inquietude amarga

que é saber-te sempre longe.

São Gonçalves
 

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