sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Indecifravel este tempo das memorias 
a faca que corta o tempo presente nas verdes manhãs de esperança.
A espera antiga que renasce na alma
a memória da menina que silenciosa te esperava no parapeito da janela.
Esgotas o tempo da ternura e as mãos secam de tanta labuta.
Indecifravel os desígnios do corpo que se estende num vendaval de emoções
a casa escura,vazia,arrefece na passagem das horas.

Ainda te lembras do brilho no meus olhos quando te via chegar?
já as sombras da tua ausência se tinham apartado do meu coração
e eu era a menina mais feliz no coração da casa.

São Gonçalves

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