quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Não sei se te vejo ou te sinto assim corpo erguido olhando o céu
Raízes brotando no coração da serra
mulher frágil enfrentando a dureza das rochas.

Não sei se te vejo ou te sinto nesse teu mundo de caminhos palmilhados
de aventuras imensas enfrentando tempestades
de solidões cruzando os anos e os estados d'alma.

Corres ,vibras ao sons do pássaros que te inspiram os dias
abraças as horas na melancolia da serra
gravitas nos desejos de ser mulher
no sabor doce dos frutos silvestres.

Silenciosas as noites em que renasces nas palavras
no verde de esperança que te veste os dias e o corpo.
cresces olhando o céu imenso que te acolhe
no ventre maduro que te embala.

És a energia que te inspiram as vibrações da terra
esse magma imenso que se esconde num rio
de ternura e de bênçãos.

São Gonçalves

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