terça-feira, 22 de outubro de 2013

De que vale saber o significado de mil coisas
se é na infinita partícula de nós 
que o sentimento se instala,e traz aquela plenitude ansiada.

De que serve navegar em barcos de grande porte
se é nas pequenas embarcações que descansamos a alma.

De que serve correr por caminhos atapetados de flores exóticas
se é nos odores das flores silvestres que encontramos a calma.

De que serve?

De que serve rasgar o corpo com finas laminas de angustia
de que serve a cor do mar e do céu?
De que serve este vazio de tudo,vazio das coisa que não fazem falta
vazio de sons que ensurdecem o caminho?

De que serve ganhar
de que serve perder?


Apenas serve este sentimento inequivoco de Ser
um pouco de tudo,e muito de nada.


São Gonçalves.

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