domingo, 23 de março de 2014

"Essa luz que das tuas palavras se desprende,
esse amanhecer febril do teu leito no meu ser,
a suave ondulação da semente no meu ventre,
cuja brisa exala a fragrância do sorriso, 
é o manto diáfano com que me guardo para o sono."

Margarida Afonso Henriques

Amanheço no teu corpo imaginado desejo
as cores de colibri cruzando o tempo
o vento sopra-me segredos
tantos os silêncios ,desvendados

amo-te ainda na penumbra das giestas
grito a dor que me fere o peito
e morro na beleza de um cântico
tal pássaro ferido
sei-te ainda em mim,nas noites do tempo.

São Gonçalves.

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