A poesia dos dias.
Na sequência do tempo
a musica dos dias invade o espaço
ritmos cadentes debaixo de céus azulados
Abro a janela e um assobio de vento
beija-me o rosto
as palavras silenciadas
os gestos tímidos
Há no ar uma brisa de felicidade
visto-me de roupas simples
desenho no rosto um sorriso.
Renasço da hibernação do inverno
a luz da primavera incendeia-se no olhar
e alma renasce na poesia em flor.
São Gonçalves.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Como se há de entender o inteligível
Como se há de soltar uma dor que se aprisionou cá dentro
Uma saudade que fica em silêncio
Como preencher um vazio que se quer pleno de significado. ..
Como sentir a nudez inteira aprisionada em afagos de lembranças.
Como explicar que continuas cá dentro, como se fosse ontem.
São Gonçalves.
Como se há de soltar uma dor que se aprisionou cá dentro
Uma saudade que fica em silêncio
Como preencher um vazio que se quer pleno de significado. ..
Como sentir a nudez inteira aprisionada em afagos de lembranças.
Como explicar que continuas cá dentro, como se fosse ontem.
São Gonçalves.
terça-feira, 8 de abril de 2014
As estações.
Os anos passam no seu corpo de mulher
vê as luas alternarem-se
as mudanças acontecerem no seu corpo
As manhãs soltam-se no calendário
sem mesericordia.
As estações assinalam-se em equinocios
o equinócio de outono
o equinócio da primavera
E ela sente-os no corpo
sente os anos transfigurar-lhe o olhar
a vida desenrolando no cântico das aves
e força da correnteza do rio.
As estações gravadas nos gestos
nos ciclos da terra e na sua feminilidade
nascente…
São Gonçalves
Os anos passam no seu corpo de mulher
vê as luas alternarem-se
as mudanças acontecerem no seu corpo
As manhãs soltam-se no calendário
sem mesericordia.
As estações assinalam-se em equinocios
o equinócio de outono
o equinócio da primavera
E ela sente-os no corpo
sente os anos transfigurar-lhe o olhar
a vida desenrolando no cântico das aves
e força da correnteza do rio.
As estações gravadas nos gestos
nos ciclos da terra e na sua feminilidade
nascente…
São Gonçalves
Mais uma antologia em que participo.
A cor do sonho.
Desabitadas as paisagens onde a luz é mais intensa
Neste pequeno espaço,nesta bucólica visão
descanso os sentidos,fugazes os ruídos
as vozes da ilha ,ausentes,silêncio apenas
Não há melhor ar ,nem a sede de viver
é tão real nesta paz acolhedora ...
Atemporal a cor ,o azul cristalino do mar
nesta intenso abraço...
Velejo em espaço abertos e silenciosos
entre praias imaginarias e desertas
de areais brancos e sedutores
ébrio o olhar na magia da luz
na solidão pacificadora de uma cabana
perdida entre o céu e o mar.
Se me afundar no oceano
visível no canto do olhar
perderme- ei na luz intensa
que me enlaça.
São Gonçalves.
A cor do sonho.
Desabitadas as paisagens onde a luz é mais intensa
Neste pequeno espaço,nesta bucólica visão
descanso os sentidos,fugazes os ruídos
as vozes da ilha ,ausentes,silêncio apenas
Não há melhor ar ,nem a sede de viver
é tão real nesta paz acolhedora ...
Atemporal a cor ,o azul cristalino do mar
nesta intenso abraço...
Velejo em espaço abertos e silenciosos
entre praias imaginarias e desertas
de areais brancos e sedutores
ébrio o olhar na magia da luz
na solidão pacificadora de uma cabana
perdida entre o céu e o mar.
Se me afundar no oceano
visível no canto do olhar
perderme- ei na luz intensa
que me enlaça.
São Gonçalves.
Silencioso o cântico das aves migratórias, a magica nostalgia das viagens ao centro da alma. Dispo me dos abraços , as ausências já não abrem clareiras no meu coração.
Corri cidades, abri portas em cidades longínquas, perdi o medo perdendo me.
Adormeci nos teus braços ,e voltei ao centro do desejo.
O corpo albergue do teu
limite de sensuais ternuras.
Encontrar me assim despojada do passado, no embalar do teu canto silencioso e mágico.
São Gonçalves.
Corri cidades, abri portas em cidades longínquas, perdi o medo perdendo me.
Adormeci nos teus braços ,e voltei ao centro do desejo.
O corpo albergue do teu
limite de sensuais ternuras.
Encontrar me assim despojada do passado, no embalar do teu canto silencioso e mágico.
São Gonçalves.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Não sei porque me desdobro em rostos imensos
tentando escapar aos naufrágios.
Não sei porque ainda me doem os silêncios
os desencantos cravados na alma
sem voz, os enigmas perseguem-me.
Mas descansem os ventos que tentam derrubar a embarcação
ela feita de mastros gigantes,invisiveis
forças antigas que a guiam na escuridão.
São Gonçalves..
tentando escapar aos naufrágios.
Não sei porque ainda me doem os silêncios
os desencantos cravados na alma
sem voz, os enigmas perseguem-me.
Mas descansem os ventos que tentam derrubar a embarcação
ela feita de mastros gigantes,invisiveis
forças antigas que a guiam na escuridão.
São Gonçalves..
Tela -Tiago Paço.
Chego de noite num mar negro
Ondulação cativa de um espaço longínquo
De tantos mares salgados já nevegados
Sobra-me o sal das lágrimas
As que caíram nas minhas mãos
Côncavas de acolhimento.
Toco o céu,
Vibrações novas na alma
De um conhecimento mais profundo,
Reconheço o azul do mar
Do céu
Do azul de um olhar cativo.
Reconheço a vida
Onde mergulho todos os dias
Como se me perdesse
Em abismos de procura.
São Gonçalves.
Chego de noite num mar negro
Ondulação cativa de um espaço longínquo
De tantos mares salgados já nevegados
Sobra-me o sal das lágrimas
As que caíram nas minhas mãos
Côncavas de acolhimento.
Toco o céu,
Vibrações novas na alma
De um conhecimento mais profundo,
Reconheço o azul do mar
Do céu
Do azul de um olhar cativo.
Reconheço a vida
Onde mergulho todos os dias
Como se me perdesse
Em abismos de procura.
São Gonçalves.
Das verdadeiras emoções apenas se vislumbra o eco num espelho desfocado feito de de ondas nocturnas e de luas longínquas.
De mim ,esta que sente a vida na palma das mãos, entre_ abre se a porta de noturnos desejos ,o corpo sombra de um desejo ,esperando o abraço da noite silenciosa e cativa.
Haverei de encontrar- te no reflexo do mar, ondulação do corpo em êxtase.
São Gonçalves
De mim ,esta que sente a vida na palma das mãos, entre_ abre se a porta de noturnos desejos ,o corpo sombra de um desejo ,esperando o abraço da noite silenciosa e cativa.
Haverei de encontrar- te no reflexo do mar, ondulação do corpo em êxtase.
São Gonçalves
Foto-Ekhart Tolle.
"Amanhece devagar como num sonho.
Há sempre uma janela aberta.
O escuro não permanece..
Nem a ausência...nem o silêncio.
Vamos partir para a luz."
Lilia Tavares-in Parto com os ventos.
Como num sonho despertamos devagar
devagar olhamos o mundo
a luz frouxa da madrugada
entrando assim,devagar
devagar esquecemos os vazios
respiramos profundamente
as palavras que acalentam a alma
devagar caminhamos
juntos,de mãos dadas.
São Gonçalves.
"Amanhece devagar como num sonho.
Há sempre uma janela aberta.
O escuro não permanece..
Nem a ausência...nem o silêncio.
Vamos partir para a luz."
Lilia Tavares-in Parto com os ventos.
Como num sonho despertamos devagar
devagar olhamos o mundo
a luz frouxa da madrugada
entrando assim,devagar
devagar esquecemos os vazios
respiramos profundamente
as palavras que acalentam a alma
devagar caminhamos
juntos,de mãos dadas.
São Gonçalves.
terça-feira, 1 de abril de 2014
Não há horas marcadas para incetar novos voos ,juntos haveremos de partilhar a ternura das manhãs e a cumplicidade das palavras .
Darei a volta ao mundo, mas não esconderei nunca a magia da minha alma peregrina.
Dos ventos ,nada sei ,apenas quero sentir a brisa acolhedora do teu abraço no limite do meu corpo.
São Gonçalves.
Darei a volta ao mundo, mas não esconderei nunca a magia da minha alma peregrina.
Dos ventos ,nada sei ,apenas quero sentir a brisa acolhedora do teu abraço no limite do meu corpo.
São Gonçalves.
Recebi esta tela das mãos da artista plástica, Manuela Pinheiro Iris...foi assim que ela me descreveu...e eu fiquei imensamente feliz
Obrigada Manuela.
Suaves as cores com que me vestes
o encanto das flores campestres
que soltas ao vento.
Podia deixar a brisa ser cor
ou ouvir o canto suave das papoilas
podia ser folha e fruto
a flor de laranjeira
ou aroma do alecrim.
Revejo-me mar de primavera
ondulando nas searas
a ternura cadenciada dos gestos
De movimentos suaves me pintaste
fios de vento soltando uma aragem fina
a menina de sonhos infantis
voando nas cores da primavera.
Podia ser eu,ou tu
ou a criança desprotegida
a quem deste um pouco de luz esta manhã
Sei da cor e da vida com que delicadamente
me vestes nas tuas mãos benévolas.
São Gonçalves.
Obrigada Manuela.
Suaves as cores com que me vestes
o encanto das flores campestres
que soltas ao vento.
Podia deixar a brisa ser cor
ou ouvir o canto suave das papoilas
podia ser folha e fruto
a flor de laranjeira
ou aroma do alecrim.
Revejo-me mar de primavera
ondulando nas searas
a ternura cadenciada dos gestos
De movimentos suaves me pintaste
fios de vento soltando uma aragem fina
a menina de sonhos infantis
voando nas cores da primavera.
Podia ser eu,ou tu
ou a criança desprotegida
a quem deste um pouco de luz esta manhã
Sei da cor e da vida com que delicadamente
me vestes nas tuas mãos benévolas.
São Gonçalves.