segunda-feira, 23 de junho de 2014

Tela- Edite Melo.

Inundo-me num mar de cores vivas
as emoções despertas à flor da pele
um imaginário de prazeres ocultos
na ternura acariciada da pele.

Sopram ventos do norte
tantas as viagens que albergam neste espaço.
Seria a cor do mar o espelho dos teus olhos
ou a seara onde despertei nos sonhos de infância!

Podia vislumbrar um reflexo de papoilas
baloiçando ao vento
Podia vislumbrar o meu corpo inocente
passeando nas ruas da ternura

A Magia das aves sobrevoando a memoria
um tempo claro de esperanças tacteando o presente..
Seria a brisa do tempo inventando os dias
a cor do mar albergando ânsias ainda maiores.

A ternura seria sempre um barco
resistindo as intempéries do tempo
e aos espaços mortos dos dias sem nome.

a cor com que teimo em vestir o presente
é a brisa fresca com que embalo os sonhos
do futuro ainda a despertar.

São Gonçalves

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