domingo, 27 de julho de 2014
domingo, 20 de julho de 2014
"Afinidade é quando o vento recolhe todos o ecos,... e vira brisa!"
No espaço os murmúrios dos gestos
a filigrana dos sentidos metodicamente trabalhada
os ecos da alma que atravessam oceanos
e a brisa fresca da amizade
que se transforma em caricias.
Não há lonjura quando a afinidade
é um ponto equidistante da alma
não há solidão quando as manhãs
murmuram os sons das almas
peregrinas no tempo.
E eu recolho todos os pedaços de vento
porque neles encontro o teu olhar.
São Gonçalves.
No espaço os murmúrios dos gestos
a filigrana dos sentidos metodicamente trabalhada
os ecos da alma que atravessam oceanos
e a brisa fresca da amizade
que se transforma em caricias.
Não há lonjura quando a afinidade
é um ponto equidistante da alma
não há solidão quando as manhãs
murmuram os sons das almas
peregrinas no tempo.
E eu recolho todos os pedaços de vento
porque neles encontro o teu olhar.
São Gonçalves.
Trazias tatuadas no teu corpo jovem todas as esperanças ,a enorme capacidade de te ultrapassar nas palavras com que bordarias as noites
Domavas a ira dos homens,num leito onde a vida era um jogo de cartas ser jogado com perícia e sedução.
De destino traçado na ponta da lamina,forjavas historias de encantar,noite após noite,durante as mil e uma noite de encantamento.
Resistias ao impeto feroz da desilusão,desenhavas palavras nos seus olhos ,azuis, e no coração da noite ,encarnarias a legendaria força feminina,a impetuosa vontade de acalmar iras e predestinações de mortes.Pressagios de ferro e fogo .
As palavras seriam o teu mais fiel escudo,as historias inventadas na solidão dos dias, o teu aliado mais fiel na tua vontade resistente às grandes marés de infurtunio.
O poder de ser mulher,a coragem de enfrentar os homens na sua desfeita,e na sua honra traída.
A vingança seria desafiada com palavras amor e sedução.
São Gonçalves
domingo, 6 de julho de 2014
Regresso sempre a ti sempre que te penso
regresso ao lugar dos abraços inocentes
e se por acaso não te encontrar no calor das tardes de
verão
haverei sempre de te encontrar no coração da poesia.
Regresso a ti ,como tu me regressas de cada vez que oiço a nossa canção
de cada vez que as andorinhas cantam novas melodias na primavera.
Regresso a ti e tu regressas-me no coração do poema
no silêncio das palavras que nunca fui capaz de te dizer.
São Gonçalves
regresso ao lugar dos abraços inocentes
e se por acaso não te encontrar no calor das tardes de
verão
haverei sempre de te encontrar no coração da poesia.
Regresso a ti ,como tu me regressas de cada vez que oiço a nossa canção
de cada vez que as andorinhas cantam novas melodias na primavera.
Regresso a ti e tu regressas-me no coração do poema
no silêncio das palavras que nunca fui capaz de te dizer.
São Gonçalves
II
Escondes o que resta dos sonhos
num bocal desfocado...
O desencanto apoderou se das tuas mãos vazias
e as palavras são o único refúgio de lucidez.
Amas o mundo silencioso dos gestos
Das palavras escondidas
Em metaforas de luz.
Amas o indizivel caminho dos poetas
A fragilidade dos silêncios
A ternura dos simbolos escritos.
Escondes o que resta do teu corpo cansado
E mostras a beleza interdita das emoções.
São Gonçalves.
Escondes o que resta dos sonhos
num bocal desfocado...
O desencanto apoderou se das tuas mãos vazias
e as palavras são o único refúgio de lucidez.
Amas o mundo silencioso dos gestos
Das palavras escondidas
Em metaforas de luz.
Amas o indizivel caminho dos poetas
A fragilidade dos silêncios
A ternura dos simbolos escritos.
Escondes o que resta do teu corpo cansado
E mostras a beleza interdita das emoções.
São Gonçalves.
Tela Edite Melo.
Do chão o eterno recomeço do dias
as sementeiras germinam a esperança
perdida na estação fria
O grito das novas canções
estendidas num estendal de luz
a seiva redentora das searas em flor
Da luz do sol e do calor das tardes estivais
o canto de um pássaro nos beirais
o beijo da papoila ao raiar da aurora
A maciez da cor na minha pele
nas ondas dos trigais dourando
na pele da terra.
Dançam as sementeiras um bailado colorido
iluminando as mãos calejadas do homem
E da sensualidade da luz
a magia da ilusão da claridade
re-inventada.
São Gonçalves
Do chão o eterno recomeço do dias
as sementeiras germinam a esperança
perdida na estação fria
O grito das novas canções
estendidas num estendal de luz
a seiva redentora das searas em flor
Da luz do sol e do calor das tardes estivais
o canto de um pássaro nos beirais
o beijo da papoila ao raiar da aurora
A maciez da cor na minha pele
nas ondas dos trigais dourando
na pele da terra.
Dançam as sementeiras um bailado colorido
iluminando as mãos calejadas do homem
E da sensualidade da luz
a magia da ilusão da claridade
re-inventada.
São Gonçalves