quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Eu sei que é tão breve esta passagem
a ternura do teu olhar no meu
a fugaz caricia da brisa 
o silencio dos murais confidentes.

Sopra o vento devagar
acaricia devagar os frágeis galhos
e eu anseio a primavera
o florescer das amendoeiras...

No teu colo desperto
sem a razão dos dias sem cor
o inverno corta-me os lábios
cinje-se a dor des nostalgias

olho o tempo e o espaço
é de ti que ainda espero o abraço!

São Gonçalves.

Foto-Antonio Mattozi

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