domingo, 17 de maio de 2015

Teria o teu nome gravado em todas as coisas , e nunca mais te perderias no oceano escuro e frio.
A morte levou de mim parte do teu ser, e tu dizes -me ainda do colo que embala os dias e as noites. 
As camélias ainda florescem na primavera, e a memória resgata do passado o odor dos teus cabelos cor de trigo. 

Fechei a dor num livro de palavras, onde te lembro todos os dias
A cicatriz ainda dói no coração do poema

e a tua sombra segue me de perto
O perfume das camélias
Enche a casa

E eu regresso ao mar de onde te avisto
É aí que te encontro
Serena e doce!

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