segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Num tempo cinzento 
Há sempre frinchas de luz
Clareiras de azul 
Iluminando o leito das águas ....

Há sempre sonhos
Atravessando a longitude do pensamento.

Silêncios mitigados
Num chão de vidro
Devaneios dispersos no murmurar das nuvens, resguardadas do mundo
Numa fragilidade etérea

Ao anoitecer, persigo o itenerario da luz, num instinto de mulher.

São Gonçalves.

Foto - Fátima Guimarães.

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