domingo, 8 de novembro de 2015

Sento-me à margem do tempo
numa contemplação outonal,
tardia...

desejos de encontrar o sentido
das coisas perfeitas
profundas..

Num mundo pleno de desassossego
invejas,guerras, povos desavindos
escuridão

por momentos apenas olho para dentro
para o coração da terra
mãe

ai, encontro o verdadeiro sentido
o desapego das coisas inúteis
imensidão

num rasgo de silencio
busco o sentido da vida
maravilhada

o tempo é o construtor
a dádiva divina da existência
encontro

a resignação do momento presente
a fugaz margem do devir,permanente
busca.

São Gonçalves.

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