domingo, 15 de novembro de 2015

Tudo é efémero 
As minhas palavras que pouco valem 
Este sentimento de querer o desapego 
A libertação de tanto mar, de tanto céu , dentro de mim.
Este infindável terramoto no meu meu peito, anunciadas tempestades, e o sol, e o vento, o mágico lusco -fusco a entrar -me pelos sentidos, procurando um local de abrigo 

Tudo é efémero, o meu corpo ensaiando gestos de ternura no teu, o esboço de um poema que nunca se escreveu.

A minha alma ferida de silêncios. ...
Efémero o mundo que nos perdeu.

São Gonçalves.

Foto - Dila Sá.

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