domingo, 10 de janeiro de 2016

Por onde andam os homens do futuro?

O presente é um templo sem nome
Homens de cabeça perdida
Construindo castelos no vazio do espaço
Uma muralha erguida de luzes e sombras
Cidades emergindo de guerras ancestrais

Ardem ao longe fogos imensos
O calor de astros longínquos
Num manto de fino de neblinas opacas.

Trazem a vida e o futuro nas mãos
Os homens vestidos de ausências e utopias
Trazem os astros
A claridade dos sonhos
O aconchego das luas claras…

Por andam os homens do futuro?
Esses que que ainda carregam nas mãos
Os segredos das luas cheias
A transformação dos ideais e das crenças
Numa terra à deriva!

Homens de mãos cheias de ternura e de luz!

São Gonçalves.

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