quarta-feira, 10 de julho de 2019

Sabes mãe, hoje só o silêncio habita a minha pele.
Os homens roubaram me a palavra e o poema. 
A minha simbiose de poesia que um dia me ligou a ti.
Sabes mãe, a primavera ainda me lava as lágrimas e a saudade 
Ao longe os pássaros ensaiam um último cântico de adeus
Imenso, doloroso, inquietante!
Agora, apenas eu , tu e o silêncio efémero do desencanto.

São Gonçalves.

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