Na solidão do quarto procurava as palavrasA conjugação perfeita da sintaxePara dizer do seu mundoPara aclarar sombrasDissipar medosA explicação primordial do seu caos interior!Não inventava nadaAli, tudo permanecia quieto e transparenteO que fora, o que perderaO que amara e como amaraA solidão das cidades revisitadas, cinzentas e friasA dor da não pertença, da sublime ausência!A metáfora do poema desvendava-a ao mundoSem pudor, sem preconceito!
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