segunda-feira, 23 de novembro de 2020


 Caminho agora num tempo novo.

Derramei na terra todas as lágrimas da longa noite sombria!

O corpo frágil balançando-se entre a geogragia dos afetos e o mapeamento de uma nova direcção. A alma nua! Da longa noite guardo o profundo conhecimento da matéria efémera.

Há um tempo para nascer e há um tempo para morrer.
Há um tempo de trevas e um tempo de luz

Guardo a memória da finitude, a mágoa a flutuar num limbo sombrio.
O toque dos lençóis frios e amarratados, a ausência do corpo aquecendo as noites e os sentimentos.

Procuro a luz, a energia profunda da terra e das árvores. O sentido da vida.
O corpo ajeita- se a uma nova cartografia.
Os passos são, ainda, incertos!

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