Não sei se morri ou renasci num mundo cravado de injustiças.De longas reflexões me fiz poeta, num terreno à mingua de abraçosA palavra seria a pedra preciosa cravada no meu peitoo oásis de mil anos de clausura!Não sei se foi a sede de absoluto que procurei, de longas errâncias para aplacar a solidão!Não sei se me vesti de filosofias,de pensamentos imaginários ou de lutas inglórias!Apenas sei que lancei novas metáforas ao mundoe abracei os desígnios num tempo mais humano!Humana era enfim a palavraque me abraçava nas noites insones.
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