Sinto a vertigem do vazio sobre o meu corpo,Um silêncio de vozes na casa desabitadao esvaziar dos objectosdos sentimentos tatuados nos muros!O vazio que o tempo consumoua ausência marcada nos sulcos do rosto !Acordo de madrugada para tocar a maciez da brisa da manhão toque do efémero no meu olharA musicalidade do som de um relógio que não pára!Entrego o corpo ao sopro do vento, ao longe uma pomba branca traz no bico uma mensagem de paz.
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