domingo, 22 de novembro de 2020


 Vivo o presente com um sentimento de plenitude. A engrenagem dos dias avança silente! No meu caminho não sinto mais o peso do passado, nem o desejo de futuro. Só o agora importa.

Há um mundo louco a decorrer lá fora. A decadência dos homens é visível nas palavras e nos gestos. O medo passeia- se pelas longas avenidas das cidades. À força de explicação, o mundo perdeu a razão.
Sinto prazer nas pequenas coisas. Dou a mão aos personagens que habitam nos livros. Companheiros dos momentos de exaltação e de torpor.
Quero esquecer o ruido lá fora!
A amargura da falta de amor e compaixão.

Deixo o tempo passar por mim...

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