sábado, 17 de julho de 2021


 Nada me me conduz ao sublime momento de desapego

O corpo grita as eternas ausências!
O inevitável desassossego surdo das flores de inverno!

Não sei se é do tempo
O tremor da pele

Não sei se é da solidão
O abismo negro das noites

Pudesse eu, escutar a tua voz
Sentir a sombra do teu corpo
A derramar centelhas de luz
No meu peito.

Pudesse eu, fugir da inevitável melancolia
Desta tristeza plasmada no olhar
Deste abismo silencioso de onde me percepito !

Pudesse eu, silenciar todas as memórias
E ser barco naufragado num mar inventado.
Nas beleza enigmática de um poema.

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