Nada me me conduz ao sublime momento de desapegoO corpo grita as eternas ausências!O inevitável desassossego surdo das flores de inverno!Não sei se é do tempoO tremor da peleNão sei se é da solidãoO abismo negro das noitesPudesse eu, escutar a tua vozSentir a sombra do teu corpoA derramar centelhas de luzNo meu peito.Pudesse eu, fugir da inevitável melancoliaDesta tristeza plasmada no olharDeste abismo silencioso de onde me percepito !Pudesse eu, silenciar todas as memóriasE ser barco naufragado num mar inventado.Nas beleza enigmática de um poema.
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