sábado, 17 de julho de 2021


 No interior do meu quarto ensaio um novo sentir, mergulho na imensidão do azul

em apneias silenciosas, transparentes, onde apenas vislumbro bolhas de ar escorrendo pelos vidros das janelas.

Intocável no mais profundo da alma!

Fechando-me às agressões externas, silencio as tempestades envoltas em mistérios. Mesmo assim, os ventos agrestes do desalento rondam o meu corpo e o espaço circundante, baralhando-me as certezas...

As vozes ecoam em rodopios, quebrando o silêncio, e eu, protejo-me numa concha imemorial, vidrada e transparente.
A mítica vontade de regressar à origem de tudo!

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