Aprendeu o mundo com espanto e desassombro!Com os anos aceitou a inevitável semântica do desapego. A lição do desencanto. Tudo haveria de ter um fim!As pessoas partiam, as relações acabavam. A vida na sua imprevisibilidade. Nada persistia no tempo, na vida, nos dias .Contava consigo como principal companhia para seguir o caminho. Às vezes, sentia a presença de mãos benévolas. Braços que se estendem e acolhem.Questionou-se, a si e ao mundo, numa demanda de entendimento.Sabia, sempre soube, que a dádiva era a melhor estratégia de sobrevivência.São Gonçalves
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