Tocas o vazio com os dedossentes a ausência a soprarno coração. O peso do mundo,a crueldade asfixiante de realidade.Esse golpe a invadir o pequeno quarto. O corpo exaustode dor!O rodopiar cristalino da respiraçãoinscrita na pele. Na ponta dos dedosNo embaciado da janela.Olhas o mundo lá foraesperando por alguém. Sentesa ausência do calor, da vibração dos corpos.Florescem rosas do lado de fora, tímidas.É invernoOuves os silvos do vento, cordas musicais a vibrarem dentro do quarto, junto ao peito.Na ponta dos dedos desenhaso silêncio, a coreografiado vazio.São Gonçalves
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