sábado, 9 de abril de 2011

Incertezas


As vezes não sei se vivo ou se me agarro a vida
se me rasgo por dentro nas profundezas de um rio
de areias movediças
Se as entranhas se revoltam e os alicerces se derrubam.
Ou se apenas sou um pedaço de tempo
um sopro de vento a espera calma
um corpo erigido vestido de azul
o espelho do céu no cinzento dos meus olhos
a saudade o véu.

São Gonçalves

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