terça-feira, 20 de março de 2012

Planicies de luz.
 
A queda de uma pena
silenciou qualquer ruído
nos cantos da sala
reflexos brilhantes
vibrações constantes
corpos suados
... a magia eterna
dos amantes
bocas entreabertas
Demónios da mente
que se evaporam
no calor da luz…
um arco-íris
de mil cores
a rasgar o céu
raios brilhantes
cores em catadupa
iluminam quartos vazios
de silêncios
almas saciadas
contemplam
o horizonte…
…Planícies plenas…de luz…
Será falsa realidade
ou
P
R
I
M
A
V
E
R
A
que me invade
nesta manhã luminosa
liberto de
todos os ecos…
entrego o corpo
ao sol
e
numa voz suave
Sussurro
livre do Inverno
que me perturbou
os sentidos
viro as costas
as brumas do passado
a minha mão
surge do silêncio
do corpo
que desperta
ao som
de uma cotovia
contemplo o céu
Rimo com ele…
um veemente adeus…”

Jc Patrão /São Gonçalves

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