domingo, 11 de março de 2012

Porque me faltam as palavras para dizer-te da distancia,
sem nada ver para alem deste céu azul,deste mar calmo
deste inconfundível silêncio que cresce por entre as barreiras
entre o tempo e o vento que sopra de mansinho
beijando os traços das nuvens num céu que agora vejo
mais claro.
Porque teimo a voar,cruzar a luz deste meu pensamento
que tanto tempo se quis ausente.
Temeroso o desejo de te ver chegar,sem nada para te oferecer.
Canto um cântico novo,embalando a cidade,
sinto de novo a frescura da manhã invadir os espaços
e vejo-te chegar.
atravessas o tempo o espaço,solitária a viagem
sem nada ver,sem nada pensar
carregas silêncios que são só teus,palavras secretas
fechadas na palma das mãos.
Chegas-te a mim em crespuculos de saudade,
num tempo em que maduros os sonhos
se desprendiam do corpo já gasto .
Adormecemos os corpos em leitos cor de purpura
e o sol dizendo adeus já não nos queimava a pele,os sentidos
partia na linha do horizonte,na frescura do mar sentido.

São Gonçalves

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