domingo, 24 de junho de 2012

Lágrimas.

...
De braços caídos

no desconforto do inverno

o frio,brisa gelada

assobiando no espaço

despido o corpo franzino

agitado pela dor.


Já não ouve

já não sente

chora apenas

a fragilidade imposta.


Ah! frágil o equilíbrio

Ah! Forte os nervos

com que enfrentas

as tempestades

os medos.


De tempos a tempos

o sol ainda brilha

as lágrimas secam


  no conforto do descanso.


E de novo o vento norte

a geada abrupta

o desiquilibrio

o frio no corpo


E a primavera tão longe

e a esperança vigiando

no brilho das lágrimas.


 

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