domingo, 24 de junho de 2012

Silhuetas

poeiras de vidro
...
suspensas no ar

veus de sombras

esquecidos

num espaço vazio

raios de luz

entrando

pelas frinchas

da janela

ventos dispersando

ecos sonoros

batendo
silenciosamente

no escuro

contraste

evidente

explosão

gotas de agua

lágrimas soltas

escorrendo

nos vidros

corpos delineados

a fumo

do cigarro da manhã

ilusão.

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