segunda-feira, 20 de maio de 2013


Olhava o horizonte como quem procura o sol

apesar de se vislumbrar um traço de nostalgia

no olhar ausente ,guardava o azul do mar

nas curvas do rosto, nas lembranças

tatuadas nos recantos de luz.


Eram laranja os caminhos

a cor que tatuava todos os dias

na fugaz perspectiva de olhar sempre

o sol,mesmo se a cor da terra

transfigurá-se os passos.


Vivos os dias e as noites

em que o sol e o mar

iluminassem a vontade de navegar.


São Gonçalves.
 

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