domingo, 17 de maio de 2015

Como são claros os teus olhos quando acendes a luz num mar desabitado
Habitas por dentro do sonho, nessa terra amarrada a um fundo sem nome
sobra-me o tempo e a distancia é apenas um pedaço de terra
o azul funde-se no abraço,numa acalmia de ventos norteados.
Há um caminho traçado no azul
uma sombra terrestre no berço das águas
Corres, respiras, confundes-te na brisa fresca da manhã
És o braço do anseio dos fim de tarde
nos teus olhos as cores são tesouros por desvendar!
Encerras o silêncio na ancora da manhã!

São Gonçalves.

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