domingo, 8 de novembro de 2015

Aqui na solidão da casa 
Já não te espero 
Visitas -me sempre 
Nas noites claras 
És a companheira silente 
O son das palavras
Escritas
Nas entrelinhas de um poema
Um livro virgem
Esperando ser lido
És o silencioso cântico
Das aves migratórias
Esperando a estação do estio.

És a estrela brilhante
Num céu de murmúrios
A memória guardada
Nos gestos simple e eternos.

São Gonçalves.

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