quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Digo silêncio, e oiço o murmúrio vindo dos confins da memória.
Ensaio reencontros, tentativas vãs de não deixar morrer os abraços, os laços!
Viro -me do avesso da vida, o rosto colado a muros existenciais.
Corro, rasgo os joelhos no asfalto, sangra a vida por momentos.

Olho para lado de fora da janela, ausente a vontade de recomeçar o que não pude dizer.
Sei que amanhã o sol nascerá em mim
Sei que amanhã serei palavra, rima e poema.

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