domingo, 22 de novembro de 2020


 Nada direi das palavras, nem dos sons do mundo, nem dos silêncios dos homens! Aquieto, por instantantes o espírito ao rumor do planar das aves e ao doce murmúrio das águas!


Carece o mundo de ternura, de momentos de contemplação sem dor, sem inquietude!

E eu que tanto desejei estes momentos lunares, inundo o olhar de horizonte! Sacio a sede de paz num abraço aconchegante de lonjura, bebo da brisa crepuscular e sinto-me ave liberta!

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