domingo, 22 de novembro de 2020


 Pintou o rosto com as cores do mundo. Precisava de esquecer os vazios, as mágoas, as ausências.

Só as palavras não chegavam!
Nomear os sentimentos, as emoções era vital!
Para quê?
Para quem?
Com que finalidade?
Resgatar-se, talvez, compreender os desígnios dos Deuses!
-Porque é tão necessário para si nomear as emoções?
Questão tantas vezes enumerada, equacionada no silêncio das noites insones!
Para quê?
Porquê?
De olhar triste, a reposta chegava na poesia.

Escrevo para dar beleza à fealdade dos dias!

Eram estas as linhas com que desenhava a cartografia das emoções.

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