domingo, 22 de novembro de 2020


 Desconheço o caminho de volta ao paraíso perdido.

Não sei onde foi que me distanciei dos lugares de encontro.

Nada sei do mundo ao meu redor
Os trilhos são sombrios
A floresta densa !

Vejo-te ao longe
Silhueta de sombra e memória!

As manhãs vestem-me o corpo de uma nostalgia fina
É de sal a pequena pérola que se aninha no meu rosto!

Vejo-te partir
Silenciosamente para não acordar os residentes da casa.

Não sei se o equilíbrio se perdeu
Ou se a luz se apagou!

Haverá no meus olhos
A eterna claridade do início do poema!

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