domingo, 22 de novembro de 2020


 Inventava todos os dias palavras novas, novos sentidos, novas alegrias, novas esperanças...

Inventava ruas de ternura, a sensualidade do gesto no cinzento do corpo.
Preenchia os poros vazios das ausências com o deslizar dos dedos, lentos, silentes!

Desenhava na pele o amor, construía dentro de si um mundo de desejos longínquos!

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