quarta-feira, 25 de novembro de 2020


 Tudo é efémero!

De pouco valem as minhas palavras este sentimento de querer o silêncio nas minhas mãos, esta vontade de tocar o infinito, a luz, a energia do universo.
A libertação no impulso das vagas, no sal do mar! Contemplar a imensidão do céu , tocar horizontes dentro de mim, até chegar a ti.

Sentir este imensurável terramoto no meu meu peito, olhar de perto as anunciadas tempestades que se agigantam no teu corpo. e ainda assim ver a forma solar!

E ver o teu corpo a vibrar nas minhas mãos como o vento, a cor laranja do lusco -fusco a entrar -me pelos sentidos, procurando um local de abrigo

Tudo é efémero, os meus dedos ensaiando gestos de ternura no teu, o esboço de um poema que nunca se escreveu.

A alma e o corpo feridos de silêncios...
Efémero o mundo, a dor , a vida
A curbatura das marés nos cílios da dor!

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