domingo, 4 de outubro de 2015

Entre o o turbilhão dos dias, a angústia da noite, há um espaço vazio, um azul a despertar os sentidos do lado de dentro da alma. 
Esse espaço de lucidez memorizado, um espaço de luz a observar o mundo. 
É aqui que aquieto a imensidão de pensamentos, essa amálgama de vida e de sons. 
São fugases os momentos em que desperta me deixo embalar nesse espaço subtil da alma, essa imensidão de nadas onde flutuando me deixo abraçar da luminosidade do universo.
Resgatada do mundo e dos seus mais ancestrais medos e sombras, sou o silêncio e a voz do meu mais intimo despertar.

Sem medo, regresso ao mundo das sombras, ali onde a tonalidade do azul escurece e o corpo perde a leveza
do vazio.
São Gonçalves.
Tela - Edite Melo

1 comentário:

  1. Para mim,está a ser uma agradável surpresa este mundo do blog. É como ler um livro,e deixar um comentário que a escritora lerá mais tarde e saberá o quanto a leitora soube apreciar uma suposta página. É como virar a página e esperar a próxima leitura,A próxima escrita...



    Obrigada,São Gonçalves.

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