Afasto-me dos ruídos do mundo
no silêncio do deserto
na imensidão dourada
... das areias quentes
matar a sede de palavras.
De rosto escondido
parto....
e caminho nas linhas
de um livro escrito
por ti...por mim...
Não ouço os sons do mundo
sou apenas eu
neste deserto
de vidas humanas...
A brisa acaricia-me
o corpo
são brancas
as sedas que me
cobrem a pele
mas é de mundo
que alimento a alma
neste deserto
de areias douradas
nesta solidão
de mundo.
Não tenho sede
tenho-te a ti
por inteiro
as palavras
alquimia das lezirias
sem nome
alimento místico
que me sacia a fome.
São Gonçalves.
Sem comentários:
Enviar um comentário