Olhar para dentro de nós
contemplar o silêncio
... e o vazio das coisas
o nada.
E de nada se volta
ao recomeço
a infinita pureza
do vazio.
As vezes também somos um mundo
na silente vertigem do abandono.
São Gonçalves.
O silencioso canto das aves migratórias
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Fazer do caminho a caminhada
por entre pedras e silvas
por entre rasgos de dor
a vontade inata de continuar.
Sonhar sonhos impossíveis
lembrar a coragem
fugir aos predadores
de sonhos incompletos
saber da dor presente
sempre presente
e saber do mar
que lava as lágrimas
e mesmo assim
continuar.
Acordar na esperança de ser
melhor a cada manhã.
São Gonçalves.
Foto-Susanne Meyer
Foto-Antonio Antonio Mattozzi
Na fragilidade da sombra antecipa-se raios de luar
na suavidade de um corpo esguio
...
flutuando no espaço enegrecido pela noite.
Canta-se ao mundo trovas ao amanhecer
e nos dedos uma nota suave de um violino
ecoa na noite.
Suave esse cantar de esperança que acorda
na fragilidade do luar.
São Gonçalves
Na fragilidade da sombra antecipa-se raios de luar
na suavidade de um corpo esguio
...
flutuando no espaço enegrecido pela noite.
Canta-se ao mundo trovas ao amanhecer
e nos dedos uma nota suave de um violino
ecoa na noite.
Suave esse cantar de esperança que acorda
na fragilidade do luar.
São Gonçalves
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Plantam-se flores no coração da noite
na terra escura onde apenas dormia o silêncio
papoilas rubras como o sangue
que corre nas correntes do corpo...
...rubras as pétalas
rubras como o amor exaltado na boca dos poetas...
Plantam-se flores no coração do deserto
na areia escura do desalento
nenúfares amarelos como a cor do sol
que aquece a vontade de viver...
...amarelas as pétalas
como as sementes nas mãos do semeador...
Entre o coração da noite
e a névoa branca das manhãs
haverão de colidir estrelas cadentes
promessas de vontades renascentes...
...lembranças dos aromas
silvestres colhidos no regaço da eternidade....
São Gonçalves
Antologia –Lua de Marfim
Poema-O sonho da vida.
Entre mim e o sonho
existe a distancia de um momento
a fugaz entrega de um corpo
na ânsia de se fazer amar.
As ruas palmilhadas da infância
o segredo de um silêncio guardado
... a vida resgatada num poema
onde escrevo os meus sonhos
os teus sonhos...
A realidade é uma porta aberta
uma estrada perigosa
a vida ,a noite
as certeza dos momentos
a vã esperança
a dor que esmaga
a saudade da mãe
ausente nos dias que passam.
O sonho da vida
é um poema ainda por escrever
um livro de palavras
arrancadas as lágrimas
que o tempo viu derramadas
uma história
um ramo de flores
encontrado na soleira da porta
um filho ainda por nascer.
A mão que me segura
nas noites de insónia e de solidão.
São Gonçalves.
Poema-O sonho da vida.
Entre mim e o sonho
existe a distancia de um momento
a fugaz entrega de um corpo
na ânsia de se fazer amar.
As ruas palmilhadas da infância
o segredo de um silêncio guardado
... a vida resgatada num poema
onde escrevo os meus sonhos
os teus sonhos...
A realidade é uma porta aberta
uma estrada perigosa
a vida ,a noite
as certeza dos momentos
a vã esperança
a dor que esmaga
a saudade da mãe
ausente nos dias que passam.
O sonho da vida
é um poema ainda por escrever
um livro de palavras
arrancadas as lágrimas
que o tempo viu derramadas
uma história
um ramo de flores
encontrado na soleira da porta
um filho ainda por nascer.
A mão que me segura
nas noites de insónia e de solidão.
São Gonçalves.
Foto-Antonio Mattozzi
... albero solitario che circondi il tuo spazio e non lo condividi, che tagli la nebbia con dita acuminate, rifugio al falco di passaggio; e nelle notti chiare e serene fai l'occhietto alla luna. (AM)
. árvore solitária que envolve o teu espaço e não compartilho ,corto essa névoa com os dedos afiados , retiro-me como um falcão de passagem, em uma noite clara e serena pisco os olhos para a lua. (AM)
...
Nesse olhar reitero o silêncio e o som,a nostalgia da névoa clara que esconde a passagem do tempo.
A névoa da memoria e da saudade trespassando o coração e a memoria das coisas.
Subitamente o tempo para , o rosto cinge-se num manto de esquecimento.
Golpes diários escurecem os passos, e mesmo que ao longe te veja partir
restam-me os restos da sombra,a luz da lua,a esperança que o voo
ainda seja de chegada.
São Gonçalves
... albero solitario che circondi il tuo spazio e non lo condividi, che tagli la nebbia con dita acuminate, rifugio al falco di passaggio; e nelle notti chiare e serene fai l'occhietto alla luna. (AM)
. árvore solitária que envolve o teu espaço e não compartilho ,corto essa névoa com os dedos afiados , retiro-me como um falcão de passagem, em uma noite clara e serena pisco os olhos para a lua. (AM)
...
Nesse olhar reitero o silêncio e o som,a nostalgia da névoa clara que esconde a passagem do tempo.
A névoa da memoria e da saudade trespassando o coração e a memoria das coisas.
Subitamente o tempo para , o rosto cinge-se num manto de esquecimento.
Golpes diários escurecem os passos, e mesmo que ao longe te veja partir
restam-me os restos da sombra,a luz da lua,a esperança que o voo
ainda seja de chegada.
São Gonçalves
Foto-Thomas O'Brien
São estes momentos carregados de emoção
a luz turva que se escapa das entranhas da terra
o silêncio das águas evaporando-se
de caudal em caudal,nas tormentas da dor
...
nas brumas que escondem o mundo.
Não finjo carregar a dor das pedras
Não luto mais por imaginários paraísos perdidos.
O amor que trago alimenta-me os dias
as imensas tardes de sol esperando o verão.
Acalento momentos de duvidas
de pesadas noites aguardando as madrugadas
Geme o corpo de tanto cortar a solidão.
As vezes é tão bom perder-se nas brumas
debaixo de pontes imaginarias de ilusão.
Amanhã virei com palavras de notas de rosmaninho
entrarei como um pássaro procurando uma nova estação
amanhã serei a terra,o vento , o ninho
o fruto d'inverno aguardando a doçura do verão
na boca do tempo a força da emoção.
São Gonçalves
São estes momentos carregados de emoção
a luz turva que se escapa das entranhas da terra
o silêncio das águas evaporando-se
de caudal em caudal,nas tormentas da dor
...
nas brumas que escondem o mundo.
Não finjo carregar a dor das pedras
Não luto mais por imaginários paraísos perdidos.
O amor que trago alimenta-me os dias
as imensas tardes de sol esperando o verão.
Acalento momentos de duvidas
de pesadas noites aguardando as madrugadas
Geme o corpo de tanto cortar a solidão.
As vezes é tão bom perder-se nas brumas
debaixo de pontes imaginarias de ilusão.
Amanhã virei com palavras de notas de rosmaninho
entrarei como um pássaro procurando uma nova estação
amanhã serei a terra,o vento , o ninho
o fruto d'inverno aguardando a doçura do verão
na boca do tempo a força da emoção.
São Gonçalves
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